segunda-feira, 2 de setembro de 2013

seca

Seca.

Ao olhar as plantas morrendo por falta da chuva que da vida ao chão

Até mesmo o povo nordestino sofrem com esta adequação

O gado anda para lar e para cá e cai sobre a terra

Servindo de adubo para o mesmo chão

Os homens do campo trocam seus cavalos por motos

Não por falta de amor ou estimação



Mas por não ter mais capim para alimentá-los

E ter que pagarem o preço de velos morrendo caindo no chão

E assim essa brava gente não desistem nunca de lutar

Quando chega o mês de outubro os açudes secam não dar mais para ficar

E o povo nordestino batem asas como as Asas Brancas deixando seu eterno lar

Vão para os grandes centros tentando seu pão ganhar



Deixando na terra árida também seu coração

E quando chegam lar a coisa ainda é mais feia

Sem estudo e sem uma profissão vão parar na sarjeta dormindo no chão

Vão terminar nas esquinas frias destas pálidas ruas

Onde a vida não tem nenhum valor,

Se a falta de água era ruim o abandono só aumenta sua dor



Mas foi esse povo de mãos ágios e contundentes

Que desbravaram as matas a luz da lua

Construindo prédios arranhas céus para os ditos donos destas ruas

Mas depois dos prédios construídos veja meu amigo a discrepância desta gente

Pois o construtor agora é impedido de chegar se quer na portaria

Dos prédios que consumiram o seu suor e das matas que dantes existiam

E assim aqui vai um lembrete para aqueles que deixam suas terras

Nunca esqueça que o estudo é importante e liberta o escravo desta guerra.

DOM MACEDO COSCA BAHIA BRASIL.

JURACY SILVA DA NOBREGA



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